Política

Bolsonaro afirma no STF que não teme condenação por suposta trama golpista

Bolsonaro nega preparação para prisão e é confrontado por delações que o implicam em trama golpista. Depoimentos seguem no STF.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi ouvido no Supremo Tribunal Federal (STF) em meio à investigação sobre sua suposta participação em uma trama golpista. Durante os depoimentos, ele afirmou que não se prepara para a prisão, pois acredita não haver motivos para sua condenação. Bolsonaro declarou: "Estou com a consciência tranquila" e negou que tenha assinado qualquer decreto relacionado a um estado de defesa ou de sítio.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, reiterou sua delação premiada, afirmando que o ex-presidente alterou uma minuta golpista. Cid mencionou que Bolsonaro retirou referências a outras autoridades que poderiam ser presas, sugerindo que apenas o ministro Alexandre de Moraes ficaria detido. O ex-auxiliar também destacou a presença de grupos militares que incentivavam ações golpistas, mas ressaltou que ordens do comandante seriam necessárias para romper a legalidade.

Detalhes dos Depoimentos

Cid, que foi o primeiro a depor, afirmou ter presenciado a trama golpista, mas negou participação nas ações em julgamento. Ele também comentou sobre a postura de outros militares, como o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, que, segundo ele, era parte da ala radical, enquanto outros ex-ministros eram mais moderados. "Dificilmente, sem uma ordem do comandante, o círculo da legalidade seria rompido", ponderou Cid.

Os depoimentos no STF começaram nesta segunda-feira e devem continuar ao longo da semana. Além de Bolsonaro e Cid, outros réus incluem ex-ministros e militares, todos acusados de crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. O relator do caso, Alexandre de Moraes, preside as audiências, que ocorrem de forma presencial, exceto para o ex-ministro Walter Braga Netto, que participa por videoconferência.

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