09 de jun 2025



Fux participa de interrogatório de Mauro Cid na investigação sobre golpe
Ministro Luiz Fux critica delação de Mauro Cid em audiência sobre trama golpista. Novos depoimentos estão agendados para esclarecer o caso.
Foto:Reprodução
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux participou da primeira sessão de depoimentos dos réus envolvidos na trama golpista, que inclui Jair Bolsonaro e mais sete acusados. O evento ocorreu nesta terça-feira, 24 de outubro, e Fux destacou a importância de ouvir os réus para fundamentar seu julgamento.
Durante a sessão, o relator Alexandre de Moraes iniciou os questionamentos, com Fux seguindo em seguida. A presença de Fux foi elogiada por Moraes, que ressaltou a relevância do envolvimento direto dos ministros nas oitivas. Fux já havia criticado a delação do colaborador Mauro Cid, que prestou nove depoimentos, afirmando que "nove delações representam nenhuma delação". Ele questionou a coerência das informações fornecidas por Cid, que relatou detalhes sobre a trama.
Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, explicou que seus depoimentos foram feitos em etapas, começando por um relato extenso e, posteriormente, complementando informações para ajudar a Polícia Federal. O tenente-coronel mencionou que os depoimentos adicionais foram para esclarecer detalhes sobre reuniões e planos relacionados à trama.
Críticas à Delação
Fux, ao abordar a quantidade de depoimentos de Cid, expressou preocupações sobre possíveis omissões nas informações. Ele afirmou que a repetição de relatos poderia indicar falta de clareza nas declarações. Apesar das críticas, o ministro decidiu não anular a delação neste momento, mas indicou que Cid seria chamado novamente para verificar a consistência de suas informações.
A participação de Fux no interrogatório de Cid é um indicativo da seriedade com que o STF está tratando o caso. A ausência de outros ministros, como Cármen Lúcia e Flávio Dino, que enviaram assessores, levanta questões sobre a dinâmica do processo. A continuidade das oitivas e a participação dos ministros nas próximas sessões ainda são incertas, especialmente quando Bolsonaro for ouvido.
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