10 de jun 2025

Fux se destaca como revisor informal e anima réus em julgamento polêmico
Ministro Luiz Fux questiona credibilidade de delações em caso de suposto golpe de Jair Bolsonaro, gerando reações favoráveis às defesas.
Foto:Reprodução
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O Supremo Tribunal Federal (STF) investiga um suposto golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, com foco em delações e provas coletadas. O ministro Luiz Fux, ao lado de Alexandre de Moraes, tem feito perguntas que favorecem as defesas dos réus, gerando reações positivas entre os advogados.
Durante o interrogatório dos oito réus, Fux questionou o delator Mauro Cid sobre suas declarações, que minimizam a gravidade de diálogos considerados antidemocráticos. Cid descreveu esses diálogos como "bravatas", afirmando que muitos interlocutores não tinham intenção de realizar ações golpistas. Essa resposta foi celebrada por Bolsonaro, que a interpretou como uma desqualificação das acusações.
Fux também levantou questões sobre a credibilidade das várias versões apresentadas por Cid, um ponto crucial para as defesas, que buscam deslegitimar as evidências. O ministro indagou se as colaborações do delator tratavam do mesmo assunto em diferentes momentos, uma estratégia que pode enfraquecer a delação.
Em outro momento, ao questionar Bolsonaro sobre uma reunião ministerial de julho de 2022, Fux se referiu a um episódio em que o ex-presidente insinuou que ministros do STF receberam dinheiro. O ex-presidente, ao afirmar que a reunião foi "grampeada", sugere uma possível contestação da prova, uma vez que a Constituição proíbe o uso de provas ilícitas.
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