Política

Mais de 12 mil ex-alunos de Harvard apoiam desafio legal da universidade

Mais de 12.000 ex alunos de Harvard se mobilizam em apoio à universidade em meio a ação legal contra a administração Trump. A liberdade acadêmica está em jogo.

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Mais de 12.000 ex-alunos da Universidade Harvard assinaram um documento de apoio legal à instituição, em resposta à ação da administração Trump que suspendeu mais de $2,2 bilhões em financiamento federal. Este movimento é considerado o maior conhecido de sua espécie e ocorre em um momento crítico para a liberdade acadêmica.

O documento, chamado de amicus brief, foi enviado ao tribunal na segunda-feira e inclui assinaturas de graduados de diversas turmas, desde 1950 até a recém-formada turma de 2025. Entre os signatários estão personalidades como o comediante Conan O’Brien, a autora Margaret Atwood e a governadora de Massachusetts, Maura Healy. Os ex-alunos expressam preocupação com a tentativa do governo de controlar as funções essenciais da universidade.

A ação legal foi iniciada em abril, quando Harvard processou a administração Trump, buscando uma decisão rápida sobre a suspensão do financiamento. As audiências orais estão agendadas para 21 de julho. O amicus brief destaca que as ações do governo são vistas como uma ameaça à liberdade de ensino e aprendizado, afirmando que a verdadeira grandeza de Harvard reside na defesa desses valores.

Anurima Bhargava, cineasta e advogada de direitos civis, que ajudou a liderar a iniciativa, ressaltou a importância da solidariedade entre os ex-alunos. Ela afirmou que a educação deve ser um meio de proteger a liberdade e a democracia, e que a situação atual ultrapassa Harvard, afetando instituições em todo o país.

As investigações da administração Trump contra Harvard começaram antes mesmo de seu retorno ao poder, com aliados do presidente alegando a necessidade de combater o antissemitismo no campus. No entanto, o amicus brief argumenta que as ações do governo vão além dessa questão, buscando um controle mais amplo sobre a universidade. O documento conclui que as alegações de antissemitismo não devem ser usadas como justificativa para a punição ilegal e inconstitucional de uma instituição acadêmica.

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