Política

Bolsonaro afirma que sai de 'cabeça erguida' após depoimento no STF

Ex presidente Jair Bolsonaro depõe no STF sobre suposta tentativa de golpe. Ele admite discutir Estado de Sítio, mas nega intenções golpistas.

Foto:Reprodução

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi interrogado no Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação que investiga sua suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula. Durante o depoimento, Bolsonaro admitiu ter discutido a possibilidade de medidas como o Estado de Sítio, mas negou qualquer intenção golpista.

Após os interrogatórios, Bolsonaro afirmou nas redes sociais que saiu da Corte "de cabeça erguida". Ele declarou que as discussões sobre o Estado de Sítio e a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foram descartadas, pois não havia "clima", "oportunidade" ou "base minimamente sólida" para qualquer ação. Ex-chefes do Exército e da Aeronáutica, que também testemunharam, caracterizaram essas conversas como de teor golpista, o que foi refutado pelo ex-presidente.

Minuta Golpista

Em seu depoimento, Bolsonaro foi questionado sobre uma minuta golpista mencionada por Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens. O ex-presidente afirmou não ter tido acesso ao documento, que, segundo Cid, previa a prisão do ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro explicou que, em uma reunião com comandantes das Forças Armadas, um documento foi apresentado, mas não continha propostas de prisão ou ações concretas.

Bolsonaro enfatizou que as conversas eram informais e não resultaram em decisões. Ele destacou que a intenção era apenas discutir a situação do país após as eleições, quando apoiadores se aglomeravam em frente a quartéis e caminhoneiros bloqueavam estradas pedindo intervenção militar.

Acusações e Consequências

O ex-presidente e outros sete réus são acusados de crimes graves, incluindo organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O interrogatório faz parte de uma investigação mais ampla sobre as ações de Bolsonaro e seu grupo em relação à posse de Lula, que ocorreu no final de 2022. A situação continua a gerar repercussões significativas no cenário político brasileiro.

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