Política

Torres aponta 'falha grave' em evento de 8 de Janeiro durante viagem à Disney

Anderson Torres, ex secretário de Segurança do DF, reconheceu falhas em protocolos de segurança durante os ataques de 8 de janeiro. Ele negou envolvimento em planos golpistas e se disse surpreso com os eventos. A minuta encontrada em sua casa foi desqualificada por ele como de baixa qualidade e não autoral. Torres afirmou que sua ausência se deu por férias programadas e que não havia indícios de violência.

Foto:Reprodução

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O ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, admitiu em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que houve uma "falha grave" na aplicação dos protocolos de segurança durante os ataques de 8 de janeiro de 2023. Na ocasião, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram prédios públicos em Brasília. Torres estava de férias na Disney e afirmou que deixou um protocolo assinado para situações de emergência, considerando que havia um acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército.

Em seu depoimento, Torres destacou que não havia indícios de que os manifestantes planejavam invadir os prédios. Ele relatou que, ao viajar, se sentiu tranquilo, pois os acampamentos estavam esvaziados. "Houve falha na aplicação do protocolo," reconheceu. O ex-secretário justificou sua ausência ao afirmar que suas férias foram programadas com antecedência e que não havia previsão de violência em Brasília.

Defesa e Minuta

Torres negou qualquer envolvimento em planos golpistas e expressou que ficou "desesperado" ao saber dos eventos de 8 de janeiro. Ele mencionou que ligou para diversas pessoas naquele dia e se referiu a uma minuta encontrada em sua casa como "minuta do Google," afirmando que não era de sua autoria e que apresentava erros de português. Segundo ele, o documento estava destinado a ser descartado.

Além disso, o ex-secretário afirmou que nunca questionou a lisura do processo eleitoral e que suas declarações sobre possíveis irregularidades se basearam em reportagens. Ele citou uma proposta de delação premiada envolvendo o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas ressaltou que as acusações nunca foram comprovadas. Torres enfatizou que não tinha nada a esconder e que a perda de seu celular durante a viagem prejudicou sua defesa.

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