Política

Ala do PL defende Bolsonaro e afirma que ele abandonou o palanque no STF

Bolsonaro adota tom institucional em depoimento ao STF e gera reações mistas no PL; pedidos de desculpas e piadas marcam a audiência.

Jair Bolsonaro (PL) é interrogado no STF na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado (Foto: Antonio Augusto/STF)

Jair Bolsonaro (PL) é interrogado no STF na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado (Foto: Antonio Augusto/STF)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi interrogado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, em um processo que investiga sua suposta tentativa de golpe de Estado. O depoimento ocorreu na última terça-feira e gerou reações dentro do Partido Liberal (PL), que elogiou a postura de Bolsonaro.

Durante o interrogatório, Bolsonaro começou tenso, mas conseguiu relaxar ao fazer piadas e adotar um tom "institucional". O deputado federal Capitão Augusto, vice-presidente do PL, afirmou que o ex-presidente demonstrou maturidade política e não recuou de suas convicções. A cúpula do PL considerou que ele "desceu do palanque", buscando uma abordagem mais serena para reduzir a tensão com a Suprema Corte.

Bolsonaro pediu desculpas por acusações anteriores contra ministros do STF, alegando que suas críticas eram apenas "retórica". Ele afirmou que seu objetivo sempre foi proteger as eleições e não desacreditar o sistema. Ao ser questionado sobre os indícios que fundamentaram suas acusações, respondeu que não havia provas e que suas declarações eram desabafos.

Postura e Reações

A estratégia de Bolsonaro de adotar um tom mais ameno gerou descontentamento entre alguns aliados mais radicais do PL. Eles temem que essa postura não resulte em um abrandamento da pena, caso ele seja condenado. A ideia de que o ex-presidente "humanizou" Moraes também foi discutida, com alguns membros do partido mudando de percepção sobre o ministro.

O ex-presidente, que não dormiu na véspera do depoimento, se preparou intensamente com seus advogados. Ele levou um exemplar da Constituição e se defendeu, afirmando que sempre atuou dentro das "quatro linhas" da lei. O deputado Capitão Augusto reiterou que Bolsonaro se defendeu dentro da legalidade, negando qualquer intenção golpista.

A situação continua a ser monitorada, com a expectativa de que os desdobramentos do caso influenciem a narrativa política em torno de Bolsonaro e suas futuras candidaturas.

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