Política

Reviravoltas na delação de Mauro Cid incluem áudios e prisão em depoimento

Tenente coronel Mauro Cid enfrenta nova prisão após delação e suspeitas de fuga. PF investiga omissões em depoimentos e mensagens controversas.

Tenente-coronel Mauro Cid no STF, antes de interrogatório (Foto: Ton Molina/STF/09-06-2025)

Tenente-coronel Mauro Cid no STF, antes de interrogatório (Foto: Ton Molina/STF/09-06-2025)

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O tenente-coronel Mauro Cid, envolvido em fraudes de cartões de vacina, foi novamente alvo de busca e apreensão nesta sexta-feira, 15 de março de 2024. Cid, que já havia sido preso em maio de 2023 e liberado em setembro após delação premiada, enfrenta novas complicações legais. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu sua prisão preventiva após a viagem de familiares para os Estados Unidos, o que levantou suspeitas sobre uma possível tentativa de fuga.

Cid foi preso pela primeira vez em maio de 2023, durante investigações sobre fraudes em cartões de vacina. Após firmar um acordo de delação, foi solto em setembro, mas voltou a ser detido em março de 2024 por descumprir obrigações impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em um depoimento, ele criticou o ministro Alexandre de Moraes e a PF, resultando em sua prisão ao final da audiência.

Novas Revelações

Recentemente, a PF descobriu que Cid não havia relatado um plano para assassinar autoridades, o que levou a PGR a solicitar sua prisão novamente. O procurador-geral Paulo Gonet destacou a gravidade da omissão. Durante um novo depoimento, Cid foi advertido por Moraes, que enfatizou que era sua "última chance" para colaborar. Após essa advertência, Cid forneceu mais detalhes sobre o plano, incluindo a participação do ex-ministro Walter Braga Netto, que foi preso em seguida.

Além disso, mensagens atribuídas a Cid foram divulgadas, levantando dúvidas sobre a veracidade de seu acordo. Sua defesa nega que ele tenha utilizado um perfil no Instagram para se comunicar sobre o caso. O advogado Celso Vilardi, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, questionou Cid sobre essas mensagens, e ele negou qualquer envolvimento. A defesa também solicitou uma investigação sobre a autenticidade das mensagens.

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