Polícia prende suspeita de atentado contra pré-candidato à presidência da Colômbia

O senador Miguel Uribe, de 39 anos, foi baleado três vezes durante um comício em Bogotá, no dia 7 de junho. Ele permanece internado em estado crítico, mas apresenta sinais de melhora neurológica, segundo boletim médico da Fundação Santa Fé.

Neste sábado, 14, a polícia prendeu uma mulher suspeita de envolvimento no atentado. A detenção ocorreu na região de Caquetá, no sul da Amazônia. A mulher será transferida para Bogotá nas próximas horas. Dois outros suspeitos, um adolescente de 15 anos e um cúmplice, já haviam sido capturados anteriormente.

Os três detidos enfrentam acusações de homicídio e porte ilegal de arma. As autoridades ainda não revelaram detalhes sobre a identidade da mulher ou seu papel no planejamento do ataque. Durante o comício, Uribe foi atingido com dois tiros na cabeça e um no joelho, enquanto discursava para seus apoiadores.

O atentado gerou preocupações sobre a segurança de líderes políticos na Colômbia, um país que já enfrentou uma série de ataques nas últimas décadas. O governo do presidente Gustavo Petro condenou o ato, considerando-o um ataque à democracia e à liberdade de expressão.

Miguel Uribe é neto do ex-presidente Julio César Turbay e filho da jornalista Diana Turbay, assassinada em 1991. Apesar da semelhança de sobrenomes, ele não tem parentesco direto com o ex-presidente Álvaro Uribe. O caso continua em investigação, e as autoridades buscam esclarecer as motivações por trás do atentado.