Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Abin (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

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Cúpula da Abin é suspeita de obstruir investigações da PF, aponta relatório - Cúpula da Abin é suspeita de obstruir investigações da PF, aponta relatório

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A Polícia Federal (PF) indiciou mais de 30 pessoas, incluindo o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, por obstrução das investigações sobre a chamada "Abin paralela". As apurações revelam que a agência foi utilizada para espionagem política durante o governo de Jair Bolsonaro.

A investigação, concluída nesta terça-feira (17), aponta que a atual gestão da Abin, indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria dificultado o andamento das apurações. Além de Corrêa, foram indiciados o chefe de gabinete Luiz Carlos Nóbrega e o corregedor-geral José Fernando Chuy. Todos são acusados de obstruir as investigações que apuram o uso indevido da Abin.

Críticas à Gestão da Abin

Agentes da Abin expressaram descontentamento com a permanência de Corrêa no cargo, considerando inadmissível que pessoas sob acusações graves continuem em posições de comando. A União dos Profissionais de Inteligência de Estado (Intelis) criticou a gestão atual, afirmando que representa um desmonte da inteligência de Estado no Brasil.

As investigações revelaram que a "Abin paralela" monitorava adversários políticos, jornalistas e até ministros do STF. O relatório final da PF foi enviado ao STF, mas a decisão sobre eventuais denúncias cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Implicações e Desdobramentos

O indiciamento de Corrêa e outros membros da cúpula da Abin levanta preocupações sobre a integridade da inteligência de Estado. A PF investiga se Corrêa autorizou ações ilegais da agência contra autoridades do Paraguai e se tentou atrasar as apurações sobre a "Abin paralela".

Carlos Bolsonaro, vereador e filho do ex-presidente, também foi indiciado e atribuiu a responsabilidade pelas investigações ao governo Lula. Ele questionou a atuação da PF, sugerindo que as ações estão ligadas a interesses eleitorais para 2026. A situação da Abin e de seus líderes permanece incerta, com as investigações ainda em andamento.

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