17 de jun 2025


Defesas de réus solicitam acareações e prazos maiores no STF como estratégia final
Defesas de Jair Bolsonaro e outros réus contestam delação de Mauro Cid, alegando violações e contradições nos depoimentos.
Bolsonaro cumprimenta Mauro Cid antes de interrogatório no STF (Foto: Ton Molina/STF)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e o ex-ministro Anderson Torres estão sob investigação por suposta tentativa de golpe de Estado. O foco da apuração é a delação do tenente-coronel Mauro Cid, considerada essencial para a denúncia.
As defesas dos réus tentam anular a delação de Cid, alegando que ele violou o acordo de colaboração ao manter contato com outros investigados por meio de um perfil de Instagram. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), avaliará os pedidos apresentados. Os advogados de Bolsonaro solicitaram mais prazo para aguardar informações da Meta sobre o perfil mencionado.
A delação de Mauro Cid inclui cláusulas de sigilo, que proíbem o contato com outros investigados e o uso de redes sociais. A defesa de Braga Netto também pediu a investigação do perfil atribuído a Cid, que, se confirmado, poderia invalidar a delação. Cid, em seus depoimentos, mencionou pressões da Polícia Federal e alegou que o depoimento foi manipulado.
As defesas argumentam que as contradições entre os depoimentos de Cid e Braga Netto precisam ser esclarecidas. Cid afirmou que o general entregou dinheiro para financiar manifestações, enquanto Braga Netto nega ter feito qualquer entrega. A defesa de Anderson Torres, por sua vez, busca acareação com o ex-comandante do Exército, que alterou sua versão sobre a presença de Torres em reuniões relacionadas ao golpe.
Além disso, a defesa de Torres pediu uma perícia em uma minuta apreendida, argumentando que ela não está relacionada às acusações. O desdobramento das investigações continua a ser acompanhado de perto, com novas diligências sendo solicitadas para esclarecer os fatos.
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