Política

Agente da Abin não retorna ao Brasil por alegações de perseguição política

Servidor da Abin que monitorou Alexandre de Moraes não retornou ao Brasil e alegou perseguição após demissão por abandono de cargo.

Foto da consulta feita pelo nome de Alexandre de Moraes no sistema da Abin — Foto: Reprodução/ Polícia Federal

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Relator do caso da "Abin paralela", o ministro Alexandre de Moraes foi um dos alvos monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conforme revelado pela Polícia Federal (PF). A investigação aponta que um servidor da Abin, responsável por mais de 1.100 consultas no programa First Mile, não retornou ao Brasil após uma missão na França, alegando perseguição.

O servidor, que atuou como auxiliar de adido de inteligência, não voltou ao país após o término de sua missão em abril de 2024. Ele foi demitido por abandono de cargo e, em uma carta ao diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, afirmou que não retornaria devido à perseguição que estaria sofrendo. O documento indicou que ele apenas cumpria ordens em um setor responsável por pesquisas.

As investigações da PF revelaram que o uso irregular do programa First Mile permitiu o monitoramento de diversas figuras públicas, incluindo políticos, jornalistas e lideranças sociais. O relatório da PF, divulgado nesta quarta-feira, destaca que a atuação do agente envolveu a consulta de nomes sem a devida autorização judicial, o que gerou preocupações sobre a legalidade das ações da Abin.

Os investigadores tentaram localizar o servidor para esclarecer o contexto do monitoramento de Moraes, mas seu paradeiro permanece desconhecido. A situação levanta questões sobre a utilização de ferramentas de inteligência e a proteção de direitos individuais em um cenário de crescente vigilância.

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