Política

Servidores da Abin tentam garantir proteção política no Congresso, aponta PF

Polícia Federal investiga servidores da Abin por busca de apoio político no Congresso e possíveis ligações com a "Abin paralela".

Sede da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) localizada em Brasília. (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

Sede da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) localizada em Brasília. (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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A Polícia Federal investiga a atuação irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), revelando a existência de uma "Abin paralela". O foco da investigação inclui dois oficiais da Abin que buscaram apoio político no Congresso Nacional.

Os servidores Mateus Santos Gonçalves e Eriton Lincoln Torres Pompeu se reuniram com parlamentares do PT, como o senador Humberto Costa e o deputado José Guimarães, alegando serem perseguidos. Ambos foram afastados, mas retornaram após a promoção de Alessandro Moretti, indiciado no caso.

Reuniões no Congresso

Os oficiais utilizaram credenciais da Abin para obter apoio político, segundo o relatório da PF. A Coordenação-Geral de Segurança Orgânica da Abin indicou que os servidores mantinham contatos fora do escopo de suas funções. O documento menciona promessas de entrega de informações sigilosas a parlamentares.

O senador Humberto Costa afirmou que recebeu um servidor que se apresentou como perseguido, mas não ofereceu apoio político. Guimarães também negou ter conhecimento dos nomes dos agentes e de qualquer documento apresentado.

Desdobramentos da Investigação

Com a ascensão de Alessandro Moretti ao cargo de diretor-adjunto da Abin, Mateus Santos Gonçalves foi reintegrado, enquanto Eriton Lincoln Torres Pompeu assumiu um cargo de assessor. A PF considera que a suspensão das investigações internas pode indicar complacência da nova direção da Abin.

A nota técnica da Corregedoria-Geral da Abin sugere que a interrupção das apurações sobre os servidores pode ser um sinal de omissão por parte do chefe de gabinete do diretor-geral. A PF também investiga a relação de Moretti com o PT, que poderia influenciar a condução das investigações sobre a Abin paralela.

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