Política

Ex-PRF de Bolsonaro revela testemunhas sobre bloqueios em trama golpista

A defesa de Silvinei Vasques contesta a decisão do STF e pede a inclusão de testemunhas para provar sua inocência.

O ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques presta depoimento na CPI do 8 de Janeiro (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/20-06-2023)

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A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF durante o governo de Jair Bolsonaro, recorreu da decisão do STF que o tornou réu por suposta participação em um esquema de apoio à tentativa de golpe de Estado. O recurso, apresentado em embargos de declaração, alega omissões na denúncia da PGR e questiona a imparcialidade dos ministros da Corte.

Os advogados de Vasques argumentam que a denúncia é "tresloucada", pois o ex-diretor é implicado em diversos crimes sem que haja evidências concretas de sua participação nos atos. Eles afirmam que, se a tese da PGR prevalecer, Vasques poderá ser responsabilizado por qualquer crime ocorrido nas dependências do Congresso.

Impedimentos e Omissões

A defesa também destaca que o relator do caso, Alexandre de Moraes, não suspendeu o julgamento após a ministra Cármen Lúcia mencionar ter recebido reclamações sobre bloqueios de rodovias. Os advogados sustentam que tanto Cármen quanto Flávio Dino, então candidato, deveriam se declarar impedidos, pois foram testemunhas dos fatos. A defesa solicita que ambos sejam arrolados como testemunhas.

Além disso, os defensores de Vasques ressaltam que sua eventual participação em operações nas eleições de 2022 não se relaciona com os eventos de 8 de janeiro. Eles enfatizam a necessidade de esclarecer a relação do ex-PRF com os crimes elencados pela PGR para que ele possa se defender adequadamente. A peça argumenta que o acórdão não menciona qualquer bloqueio de passagem de eleitores a mando de Vasques, indicando a falta de elementos que caracterizem crime.

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