Política

“População se manifesta e exige ações do governador em situação crítica”

Funcionários da Secretaria da Fazenda denunciam assédio moral e práticas abusivas sob a gestão de Samuel Kinoshita. Investigação está em andamento.

Denúncias contra Samuel Kinoshita foram parar no gabinete do governador Tarcísio de Freitas (Foto: Felipe Raul/Estadão)

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Em 20 de janeiro, o secretário da Fazenda de São Paulo, Samuel Kinoshita, iniciou uma reestruturação na pasta, resultando na exoneração de dez servidores comissionados. Os demitidos foram alocados em uma sala envidraçada, apelidada de "cantinho da vergonha", onde ficaram sem acesso a computadores ou tarefas, gerando um ambiente de trabalho hostil.

Funcionários relataram casos de assédio moral, misoginia e práticas abusivas sob a gestão de Kinoshita. Queixas anônimas foram enviadas ao governador Tarcísio de Freitas, descrevendo um clima de medo e desrespeito na Secretaria da Fazenda. Em uma das cartas, um servidor afirmou que o ambiente se tornara "inseguro e emocionalmente desgastante".

As denúncias incluem o uso de palavras ofensivas e humilhações públicas. Um funcionário destacou que a falta de respeito se manifesta em atitudes sádicas contra aqueles que se opõem às decisões dos gestores. Outro relato menciona a misoginia, com frases como "mulher chora" sendo proferidas por Kinoshita durante reuniões.

Além disso, há relatos de retaliação a servidores que questionam decisões administrativas. Um auditor fiscal, que criticou mudanças no regime de trabalho, foi transferido sem aviso prévio, o que levantou suspeitas de que sua movimentação foi uma forma de punição.

A ouvidoria da secretaria não comentou as cartas, mas afirmou que denúncias são apuradas. Kinoshita, por sua vez, justificou as exonerações como parte de uma reforma necessária e negou que a sala onde os demitidos foram alocados tenha sido um espaço de humilhação. O governo de São Paulo reafirmou seu compromisso com a ética e a legalidade, prometendo investigar as denúncias.

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