Política

STF revela os cinco níveis de sigilo que protegem seus processos judiciais

STF aprova cinco níveis de sigilo para processos eletrônicos, visando fortalecer a segurança de dados no Judiciário.

Ministros do Supremo Tribunal Federal participam de julgamento no plenário da Corte (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou uma proposta de resolução de Luís Roberto Barroso que regulamenta a tramitação eletrônica de processos sigilosos. A medida estabelece cinco níveis de sigilo e visa modernizar a proteção de dados no sistema judiciário. A votação ocorreu em sessão administrativa virtual, que começou nesta terça-feira e se encerra às 23h59 desta quarta.

A proposta foi apoiada por diversos ministros, incluindo Edson Fachin, Cristiano Zanin e Luiz Fux. Apenas Cármen Lúcia não havia votado até as 13h15. Barroso destacou que a resolução busca garantir a segurança e integridade das informações sigilosas, estabelecendo critérios objetivos para seu tratamento.

Níveis de Sigilo

Os níveis de sigilo definidos são:

  1. Público
  2. Segredo de justiça
  3. Sigilo moderado
  4. Sigilo padrão
  5. Sigilo máximo

Essas classificações permitem modular o acesso às informações conforme a sensibilidade do conteúdo. O segredo de justiça já é previsto no Código de Processo Civil e no Código Penal, enquanto os outros níveis visam proteger dados durante investigações.

O relator do processo terá a responsabilidade de classificar os níveis mais restritivos, considerando a necessidade de resguardo das informações. Barroso enfatizou que a falta de normatização pode gerar incertezas e riscos de exposição indevida de dados.

Implementação e Treinamento

A resolução inclui uma fase de transição, com treinamento para usuários internos e monitoramento técnico. Serão elaborados manuais e cartilhas para orientar a atuação da Secretaria Judiciária, assessorias e advogados. A proposta representa um passo importante na digitalização dos processos judiciais e na proteção de dados no ambiente digital.

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