Deputado Lindbergh Farias em coletiva na Polícia Federal (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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Aliados de Lula criticam Selic a 15% e chamam taxa de 'indecente' - Aliados de Lula criticam Selic a 15% e chamam taxa de 'indecente'

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Políticos de esquerda e membros do governo manifestaram forte oposição à recente decisão do Banco Central do Brasil de elevar a Taxa Selic para 15% ao ano, o maior patamar desde julho de 2006. A alta de 0,25 ponto percentual foi aprovada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e marca a sétima elevação consecutiva desde setembro de 2024, sob a presidência de Gabriel Galípolo, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), classificou a taxa de 15% como “indecente e desestimulante para investimentos produtivos”. Ele destacou que o aumento da dívida pública não é resultado de programas sociais, mas sim do pagamento de juros. Farias questionou a lógica do Banco Central ao ignorar o impacto fiscal de sua política monetária.

Críticas ao Banco Central

Outros membros do PT também criticaram a decisão. O deputado Rogério Correia (MG) mencionou a expectativa de que a alta de 0,25 p.p. possa sinalizar o fim da escalada da Selic. Orlando Silva (PCdoB-SP) falou em “sabotagem”, enquanto Taliria Petrone (PSOL-RJ) acusou o BC de querer travar o crescimento do Brasil. Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que a decisão do Copom prejudica investimentos em infraestrutura e inovação.

Dentro do governo, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, expressou sua dificuldade em entender a decisão do Banco Central. O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, chamou a alta de “insanidade total”. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que criticava a taxa de juros em sua gestão anterior, não se manifestou sobre o assunto até o momento.

Justificativas do Banco Central

O Banco Central justificou a elevação da Selic como uma medida necessária para controlar a inflação, que permanece elevada. O Copom também mencionou a resiliência da atividade econômica e as pressões no mercado de trabalho como fatores que influenciam suas decisões. Até a manhã de quinta-feira, 19, o presidente Lula não havia se pronunciado sobre a nova alta da taxa.

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