19 de jun 2025

Parentes de vítimas de acidentes com jatos 737 Max da Boeing rejeitam acordo proposto
Familiares de vítimas do 737 Max contestam acordo que isenta a Boeing de acusações criminais e pedem responsabilização por conspiração.

Parentes de vítimas de acidentes passaram anos lutando por penalidades mais severas para a Boeing após dois acidentes fatais com seu jato 737 Max em 2018 e 2019 (Foto: Stephen Brashear/Getty Images via Bloomberg)
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Parentes de vítimas dos acidentes com os jatos 737 Max da Boeing solicitaram a um juiz federal que rejeite um acordo que permitiria à empresa evitar acusações criminais. O pedido foi feito por advogados de 15 famílias, que argumentam que a Boeing deve ser responsabilizada por conspiração criminosa.
O acordo proposto entre a Boeing e o Departamento de Justiça dos EUA permitiria à fabricante evitar um processo criminal em troca do pagamento de mais de US$ 1,1 bilhão em multas e taxas. Os advogados afirmam que a Boeing já admitiu os fatos necessários para sua condenação e que o governo deveria seguir com a acusação original, que está pendente há mais de quatro anos.
Os familiares também pediram ao juiz Reed O’Connor, em Fort Worth, que nomeasse um promotor especial para supervisionar o caso. Eles argumentam que o acordo permitiria que a Boeing "comprasse sua saída de uma condenação criminal", além de contornar uma revisão judicial completa. A Boeing, por sua vez, defendeu o acordo como uma forma de garantir "responsabilização significativa".
Além disso, alguns familiares expressaram preocupação com a segurança da aviação, citando um recente acidente com um Boeing 787 Dreamliner da Air India. O novo acordo exige que a Boeing contrate um consultor independente para supervisionar suas melhorias em conformidade e segurança.
Se o juiz O’Connor aceitar o arquivamento, isso encerrará um caso criminal de longa duração contra a Boeing. No entanto, a empresa já havia se declarado culpada anteriormente, mas o acordo foi rejeitado pelo juiz. O governo afirmou que poderá reabrir as acusações caso a Boeing não cumpra os termos do novo acordo.
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