Política

Policial é preso por estrangular homem em suposto caso de roubo na Espanha

Policial detido após morte de homem em abordagem gera protestos e acusações de racismo institucional em Madri. Investigação está em andamento.

Policial é detido após estrangular homem magrebino até a morte por suposto roubo, na Espanha (Foto: Reprodução/X)

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Um agente da polícia municipal de Madri foi detido após a morte de um homem magrebino de 36 anos, suspeito de roubo, durante uma abordagem em Torrejón de Ardoz. O incidente, que ocorreu na noite de terça-feira, foi registrado em vídeo e gerou protestos e acusações de racismo institucional.

O policial, que estava fora de serviço, perseguiu o homem após alegações de que seu celular havia sido roubado. Durante a abordagem, o agente aplicou um "mata-leão" no suspeito, que acabou morrendo no local. Testemunhas alertaram sobre a asfixia, com uma delas pedindo para que o policial retirasse o braço do pescoço da vítima.

De acordo com o jornal El Mundo, o agente de 58 anos agiu ao lado de outro policial aposentado, seu cunhado, de 60 anos. Ambos tentaram conter dois homens acusados de um roubo violento, sendo que o segundo suspeito conseguiu fugir. O homem que morreu tinha mais de 30 antecedentes criminais, incluindo uma tentativa de roubo no mesmo dia.

O serviço de emergência foi acionado, mas a vítima não resistiu e sofreu uma parada cardiorrespiratória. A Polícia Científica isolou a área para perícia e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. Um teste do bafômetro foi solicitado para os dois agentes, após um vídeo mostrar um deles aparentemente embriagado.

A detenção do policial provocou reações imediatas, com partidos e movimentos de esquerda denunciando racismo institucional. O partido Más Madrid exigiu uma investigação imediata, considerando o caso um possível assassinato por asfixia. Uma manifestação contra o que foi classificado como um "assassinato racista" está marcada para sábado em Torrejón.

A Associação da Polícia Municipal Unificada de Madri repudiou as acusações de racismo, afirmando que o fato isolado não deve manchar a imagem da corporação. O caso segue sob investigação e o agente permanece sob custódia, aguardando apresentação à justiça. A autópsia da vítima ainda não foi divulgada.

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