Coronel do Exército Marcelo Costa Câmara foi assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook)

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Defesa de ex-assessor de Bolsonaro solicita revogação de prisão ao STF - Defesa de ex-assessor de Bolsonaro solicita revogação de prisão ao STF

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O ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara, teve sua prisão preventiva contestada pela defesa no Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação foi protocolada após Câmara ser detido novamente em 18 de outubro de 2023, acusado de obstrução de Justiça. O ministro Alexandre de Moraes justificou a prisão ao considerar que Câmara tentava interferir nas investigações ao buscar informações sigilosas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid.

A defesa argumenta que as conversas entre Câmara e Cid ocorreram antes da imposição de medidas cautelares, que incluem a proibição de contato com outros réus. O advogado Eduardo Kuntz afirmou que não havia restrições durante os diálogos, que teriam ocorrido entre janeiro e março de 2024. Kuntz também destacou que foi ele quem se comunicou com Cid, não seu cliente.

Detalhes da Prisão

Câmara já havia sido preso anteriormente, entre janeiro e maio de 2024, em um caso relacionado a uma suposta tentativa de golpe de Estado. Após sua libertação, ele se comprometeu a seguir diversas medidas, como não utilizar redes sociais e não se comunicar com outros investigados. A nova prisão foi motivada pela revelação de que Kuntz teria tentado obter informações sobre a delação de Cid, o que levou Moraes a considerar que Câmara estava descumprindo as condições de liberdade.

Na audiência de custódia, Câmara negou ter mantido contato com Cid desde sua soltura. O advogado Kuntz, por sua vez, solicitou a revogação da prisão, argumentando que as restrições não estavam em vigor durante os contatos com Cid. A situação continua a se desenrolar, com desdobramentos que podem impactar as investigações em curso sobre a trama golpista.

A defesa de Câmara aguarda a manifestação do STF sobre o pedido de revogação da prisão, enquanto as investigações seguem em andamento. O caso levanta questões sobre os limites da atuação da defesa e a interpretação das medidas cautelares impostas pelo Supremo.

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