Política

Ministros votam antecipadamente sobre revisão da vida toda do INSS e suas mudanças

Ministros do STF se posicionam contra a revisão da vida toda do INSS, enquanto aposentados aguardam decisão final.

Fachada do STF; ministros votam contra revisão da vida toda do INSS (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

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Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes manifestaram seus votos contra a revisão da vida toda do INSS, mesmo com o julgamento paralisado pela ministra Cármen Lúcia. O caso, que discute a inclusão de contribuições anteriores ao Plano Real no cálculo das aposentadorias, está sob análise desde 6 de junho, quando Cármen Lúcia pediu vista.

Barroso e Mendes acompanharam o relator Alexandre de Moraes, que mudou seu posicionamento e também se manifestou contra a revisão. A decisão pode afetar processos que estão paralisados, mas os aposentados que já receberam valores não precisarão devolvê-los. Até o momento, há três votos contrários à revisão e dois a favor, com a expectativa em torno do voto de Cármen Lúcia.

Contexto da Revisão

A revisão da vida toda é um processo judicial que permite aos aposentados do INSS solicitar o recálculo de seus benefícios, incluindo salários antigos, de antes de julho de 1994. O tema é debatido no Tema 1.102, que teve sua tese derrubada em março de 2024. A corte decidiu, por 7 votos a 4, que a correção não é viável, contrariando decisões anteriores.

Os aposentados que já ganharam a revisão não precisarão devolver os valores recebidos até 5 de abril de 2024, data da publicação da ata do julgamento. Mesmo que a revisão seja novamente rejeitada, o entendimento atual é de que os beneficiários não arcarão com custas processuais ou honorários ao governo.

Implicações da Decisão

A revisão da vida toda é um tema sensível, especialmente após a reforma da Previdência de 1999, que alterou o cálculo da média salarial dos segurados. A decisão do STF pode impactar significativamente a vida de muitos aposentados, que esperam por um recálculo que poderia aumentar seus benefícios. A expectativa agora recai sobre o voto da ministra Cármen Lúcia, que pode ser decisivo para o futuro da revisão.

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