Política

Itamaraty não cobre custos de repatriação do corpo de brasileira falecida na Indonésia

Família de Juliana Marins enfrenta altos custos para repatriação após acidente trágico no Monte Rinjani, enquanto o Itamaraty avalia medidas de segurança.

Brasileira Juliana Marins é encontrada sem vida a 600 metros abaixo da trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

Brasileira Juliana Marins é encontrada sem vida a 600 metros abaixo da trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

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Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos, foi encontrada morta após cair em um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia. O acidente ocorreu no dia 20 de outubro, e seu corpo foi localizado cerca de 600 metros abaixo da trilha, quatro dias depois, em 24 de outubro. A legislação brasileira não cobre os custos de translado ou sepultamento de cidadãos falecidos no exterior, o que deixa a família de Juliana responsável por essas despesas.

O Itamaraty está avaliando a possibilidade de revisar as recomendações para turistas de aventura após o trágico incidente. As diretrizes atuais, que datam de 2021, alertam que a responsabilidade por atividades em áreas de risco é do próprio turista, e a assistência consular é limitada. A embaixada brasileira em Jacarta designou três funcionários para acompanhar a situação e prestar apoio à família.

As operações de resgate enfrentaram desafios significativos devido às condições climáticas e geográficas adversas. Juliana ficou sem comida e água durante quatro dias, e a equipe de resgate utilizou drones térmicos, mas não obteve sucesso nos primeiros dias. A família criticou a demora na operação, alegando que, se o socorro tivesse chegado mais cedo, a jovem poderia ter sobrevivido.

A apuração sobre as responsabilidades e eventuais falhas na operação de resgate está em andamento. O governo indonésio e o Itamaraty estão em contato para esclarecer os fatos. A situação gerou um debate sobre a segurança em trilhas e a responsabilidade dos guias turísticos em emergências. A família de Juliana expressou sua indignação e busca por justiça, enquanto aguarda a liberação do corpo para repatriação.

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