26 de jun 2025

Barroso nega pena de morte no Brasil e critica proposta apresentada
Luís Roberto Barroso rejeita pedido para permitir pena de morte em guerra interna e alerta sobre possíveis multas por novas petições.

Ministro Luís Roberto Barroso durante sessão plenária do STF. (Foto: Gustavo Moreno/STF)
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou um pedido que visava alterar a Constituição para permitir a pena de morte em situações específicas, como guerras internas. O autor da solicitação, que não possui representação legal, argumentava que a medida seria necessária em operações contra grupos rebeldes e facções criminosas.
Barroso rechaçou a proposta, afirmando que ela não se encaixa nas hipóteses de cabimento de reclamação constitucional. O presidente do STF também destacou que o autor já havia protocolado 95 processos desde agosto de 2024, muitos deles relacionados a habeas corpus que não tratavam de liberdade de locomoção.
Em sua decisão, Barroso advertiu o requerente sobre a possibilidade de multa caso novas petições inadequadas fossem apresentadas. Ele enfatizou que tais ações seriam consideradas atos atentatórios à dignidade da justiça. A decisão foi assinada em 30 de abril e, em 7 de maio, o autor recorreu, pedindo a revisão do despacho e a cassação da advertência de multa.
O presidente do STF ainda não se manifestou sobre os embargos de declaração apresentados pelo autor. A rejeição do pedido reflete a posição do tribunal em relação à manutenção dos direitos humanos e à proibição da pena de morte no Brasil, mesmo em contextos de conflito interno.
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