27 de jun 2025


Dino defende emendas no STF e destaca a pluralidade dos ministros na decisão
Ministro Flávio Dino convoca audiência pública para discutir emendas parlamentares e reafirma decisões coletivas do STF.

Ministro Flávio Dino durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu suas decisões sobre emendas parlamentares em audiência pública realizada nesta sexta-feira, 27. Ele afirmou que as deliberações da Corte são coletivas, não individuais, e ressaltou que os 11 ministros foram indicados por cinco presidentes diferentes. Dino buscou esclarecer que as decisões não refletem interesses partidários.
As críticas surgiram após decisões que interromperam o pagamento de emendas, gerando descontentamento no Congresso. Parte dos parlamentares suspeita de um conluio entre Dino e o governo federal, já que ele foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro enfatizou que todas as decisões foram referendadas pelo plenário do STF, composto por ministros de diferentes administrações.
Audiência Pública
Na audiência, Dino convocou líderes do Legislativo e especialistas para discutir a execução de emendas parlamentares. Participarão da discussão os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, além do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do ministro Jorge Oliveira, do Tribunal de Contas da União (TCU). O ministro destacou que o debate é relevante do ponto de vista social, econômico e jurídico.
Dino também questionou a estimativa de 50 bilhões de reais para emendas neste ano, sugerindo que o valor real pode ultrapassar 100 bilhões de reais. Ele afirmou que a análise judicial das emendas é uma obrigação do STF, não uma interferência, e que a conciliação de preceitos constitucionais em conflito é uma atribuição jurisdicional.
O ministro concluiu que a audiência não abordará denúncias de improbidade ou desvios de recursos, pois esses casos estão sendo tratados em inquéritos e ações penais em andamento. A discussão se concentra na impositividade das emendas parlamentares e sua importância para o ordenamento constitucional.
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