27 de jun 2025

Fisiculturista é sentenciado a 20 anos por assassinar esposa em Goiás
Igor Porto Galvão, condenado por feminicídio, enfrentará apelação da defesa após pena de 23 anos, considerando o impacto na filha do casal.

Igor Porto Galvão e Marcela Luise; mulher morreu após ser levada ao hospital pelo companheiro com ferimentos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
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O fisiculturista Igor Porto Galvão foi condenado a 20 anos de prisão por feminicídio qualificado, após a morte de sua esposa, Marcela Luise de Souza Ferreira, em Goiás. O júri popular reconheceu que Igor cometeu o crime por motivo fútil e de forma cruel, impossibilitando a defesa da vítima. A pena foi aumentada em três anos devido ao impacto emocional do crime na filha do casal, que ficou desamparada.
A decisão foi proferida pelo juiz Leonardo Fleury, que destacou que a criança ficou "desprovida de auxílio material e afeto maternal" após a morte da mãe. A defesa de Igor, representada pelo advogado Marcelo Celestino Soares, anunciou que irá recorrer da sentença, alegando que a decisão foi "contrária às provas" apresentadas durante o julgamento.
Marcela foi levada ao hospital em 10 de maio com graves lesões, incluindo clavícula e oito costelas quebradas, além de traumatismo craniano. Igor alegou que ela havia caído, mas as evidências, incluindo imagens de câmeras de segurança, mostraram que as lesões eram incompatíveis com sua versão. A delegada Bruna Coelho afirmou que isso levou a polícia a investigar o caso mais a fundo.
O histórico de violência de Igor inclui agressões a uma ex-namorada e a própria Marcela, que havia registrado um boletim de ocorrência contra ele em 2020 e conseguido uma medida protetiva, posteriormente suspensa após a reconciliação do casal. A mãe de Marcela, Cida Freitas, relatou que a filha havia se afastado de amigos e familiares após se mudar para Goiânia a pedido de Igor, que se apresentava como nutricionista e coach fitness nas redes sociais.
A condenação de Igor Porto Galvão destaca a gravidade da violência doméstica e a necessidade de apoio às vítimas. Denúncias podem ser feitas pelo número 190 ou pelo 180, a Central de Atendimento à Mulher.
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