20 de mai 2025


STF condena Sérgio Nahas a pena por assassinato da esposa após 22 anos do crime
STF confirma condenação de Sérgio Nahas pela morte da esposa, mas ele segue em liberdade até o trânsito em julgado da decisão.
Foto:Reprodução
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O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou a condenação do empresário Sérgio Nahas pela morte da esposa, Fernanda Orfali, ocorrida em setembro de 2002. A decisão unânime manteve a pena de oito anos e dois meses de prisão em regime fechado, ratificando a sentença do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Apesar da condenação, Nahas permanece em liberdade até que a decisão transite em julgado.
Nahas foi inicialmente condenado em 2018 a sete anos de prisão em regime semiaberto, mas a pena foi aumentada em 2021. A defesa do empresário, liderada pela advogada Adriana Machado e Abreu, anunciou que irá recorrer da decisão, alegando que a condenação é injusta. O relator do caso no STF, ministro Dias Toffoli, seguiu o entendimento das instâncias anteriores.
Detalhes do Caso
Fernanda Orfali foi assassinada a tiros no apartamento do casal em Higienópolis, São Paulo. O crime ocorreu apenas seis meses após o casamento. A defesa de Nahas sustentou que a vítima teria atentado contra a própria vida, mas a investigação apontou que ele foi o responsável pelo disparo. A perícia revelou que o tiro foi disparado a mais de 50 centímetros de distância, e não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos de Fernanda.
Durante o julgamento, o promotor Roberto Tardelli destacou que o crime pode ter sido motivado por um caso extraconjugal de Nahas e pelo uso de drogas. Fernanda estava em processo de mudança, com malas prontas e em busca de emprego no dia de sua morte. A defesa alegou que a estilista se trancou em um closet e disparou contra a porta, mas testemunhas contradisseram essa versão.
Recursos e Implicações
O caso de Sérgio Nahas enfrentou diversos recursos ao longo de 16 anos, muitos considerados protelatórios. A decisão do STF foi unânime, com todos os ministros votando pela manutenção da condenação. A defesa continua a buscar alternativas legais, enquanto o empresário aguarda o desfecho do processo em liberdade.
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