Justiça absolve Felipe Prior de acusação de estupro por falta de provas em Itapetininga

A Justiça de Itapetininga absolveu Felipe Prior, ex-participante do Big Brother Brasil, de uma acusação de estupro ocorrida em 2018. A decisão foi tomada por falta de provas durante os jogos universitários InterFAU. O caso está em segredo de Justiça e cabe recurso.

A defesa de Prior, representada pelo escritório Kehdi Vieira Advogados, comemorou a decisão, afirmando que o "país precisa amadurecer para romper o tratamento enviesado em crimes contra a dignidade sexual". O advogado destacou que o juiz agiu com "cuidado e isenção". A acusação, que envolve uma mulher que alega ter sido forçada a manter relações sexuais, é negada por Prior.

Outras Ações Judiciais

Além da absolvição, Felipe Prior ainda enfrenta três ações judiciais por acusações de estupro. Em dois casos, ele já foi condenado. Em setembro de 2022, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou uma pena de oito anos de prisão em regime semiaberto por um crime ocorrido em 2014, após uma festa em São Paulo. A defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, que ainda não se manifestou.

Em outro caso, Prior foi condenado a seis anos de prisão por um incidente em fevereiro de 2015, em Votuporanga. A defesa também recorreu dessa decisão. O terceiro processo ainda aguarda julgamento. As denúncias contra o ex-BBB vieram à tona em 2020, após sua participação no reality show.

Repercussão e Contexto

A situação de Felipe Prior continua a gerar repercussão, especialmente devido à gravidade das acusações e ao seu histórico. O caso levanta discussões sobre a percepção pública e o tratamento de crimes sexuais no Brasil. A defesa de Prior e as vítimas envolvidas seguem em busca de justiça, enquanto a sociedade observa atentamente os desdobramentos legais.