Interrogatórios dos réus da Ação Penal (AP) 2668 - 09/06/2025 (Foto: Ton Molina/STF/Flickr)

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Defesa de Bolsonaro destaca novas inverdades de Mauro Cid no STF - Defesa de Bolsonaro destaca novas inverdades de Mauro Cid no STF

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou um documento de 24 páginas ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 30, contestando as declarações do delator Mauro Cid. A investigação gira em torno do uso da conta de Instagram @gabrielar702, que Cid nega ter criado ou utilizado. O ex-assessor de Bolsonaro afirmou, em depoimento, que não violou seu acordo de colaboração premiada.

A defesa argumenta que Cid mentiu sobre sua relação com a conta, apresentando evidências como o e-mail de criação, dados do celular e do IP associado. O advogado Celso Vilardi destacou que o e-mail maurocid@gmail.com foi utilizado para criar a conta e que dados do Google confirmam que o e-mail pertence a Cid, registrado desde 2005. Além disso, o número de celular associado ao e-mail foi apreendido pela Polícia Federal.

A defesa também apontou que o IP utilizado para criar a conta remete à localização da vila militar onde Cid reside em Brasília. "As mentiras do delator não só têm se amontoado, como também são cada vez mais descaradas", afirmou Vilardi, sugerindo que Cid pode ter tentado destruir provas ao deletar a conta após uma audiência no STF.

Desdobramentos da Investigação

Os novos elementos foram apresentados na véspera do depoimento de advogados e do ex-chefe da Secom, Fábio Wajngarten, no inquérito que investiga a suposta obstrução de justiça relacionada a relatos de Cid. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a Meta, empresa responsável pelo Instagram, enviasse os dados do perfil ao STF, o que possibilitou à defesa de Bolsonaro elaborar seu relatório.

Cid, por sua vez, reafirmou que não criou a conta e negou ter trocado mensagens com o advogado Eduardo Kuntz, que representa Marcelo Câmara, réu em outro núcleo da mesma investigação. A defesa de Bolsonaro, no entanto, argumenta que as evidências apresentadas contradizem as afirmações de Cid, levantando suspeitas sobre a veracidade de sua colaboração premiada.

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