Política

Bolsonaristas apoiam sanções de Trump contra Alexandre de Moraes em ato público

Aliados de Jair Bolsonaro promovem ato em São Paulo como apoio a sanções contra Alexandre de Moraes, apesar da baixa adesão.

Foto de bolsonaristas erguendo cartazes em inglês pedindo a Donald Trump e Marco Rubio sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes foi compartilhada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros bolsonaristas omitindo rosto de manifestante nas redes sociais (Foto: Reprodução)

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Um dia após um ato com baixa adesão em São Paulo, aliados de Jair Bolsonaro começaram a compartilhar imagens nas redes sociais que promovem a ideia de apoio popular a sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O evento, realizado na Avenida Paulista, contou com a presença de apenas 12,4 mil pessoas, segundo o grupo de pesquisa "Monitor do debate político" da USP, número que foi significativamente menor do que o protesto anterior no mesmo local.

Políticos como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e congressistas dos EUA utilizaram as redes sociais para amplificar a narrativa de que a manifestação demonstrava um clamor popular por sanções contra Moraes. Eduardo, que está autoexilado nos EUA, compartilhou fotos de manifestantes segurando cartazes em inglês que pediam apoio de Donald Trump e do secretário de Estado americano, Marco Rubio. Ele afirmou que os brasileiros foram às ruas para solicitar sanções ao ministro.

A Lei Magnitsky Global, criada para punir autoridades estrangeiras por violações de direitos humanos, poderia incluir Moraes na lista de sanções do Escritório de Controle de Ativos Externos dos EUA. Isso resultaria em restrições severas, como a proibição de transações financeiras com empresas americanas, afetando o acesso do ministro a serviços bancários e de crédito.

Ações e Reações

Durante o ato, Eduardo Bolsonaro também compartilhou vídeos e fotos que mostravam bandeiras americanas e apelos em inglês. O deputado americano Rich McCormick, que já havia solicitado sanções contra Moraes, exagerou ao afirmar que "milhões" de apoiadores de Bolsonaro estavam nas ruas. Essa afirmação não foi corrigida até o fechamento desta reportagem.

Além de McCormick, outros políticos americanos, como Shane Jett, também compartilharam imagens do ato. Apesar das expectativas de que as sanções fossem anunciadas em maio, a situação foi adiada, em parte devido a conflitos internacionais que demandaram atenção do governo dos EUA.

A pressão de Bolsonaro e seus aliados visa não apenas manter a pressão sobre o STF, mas também demonstrar ao governo Trump que uma ação contra Moraes teria respaldo de parte da sociedade civil brasileira, mesmo que os números não sustentem essa narrativa.

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