02 de jul 2025


Bryan Kohberger pode aceitar acordo judicial nas mortes de estudantes em Idaho
Bryan Kohberger confessa assassinatos de estudantes em Idaho, surpreendendo famílias que esperavam julgamento e detalhes sobre o crime.

Ted S. Warren/Pool/Getty Images
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Bryan Kohberger, acusado de assassinar quatro estudantes da Universidade de Idaho em 2022, chegou a um acordo de confissão que elimina a possibilidade de pena de morte. O anúncio surpreendeu as famílias das vítimas, que esperavam um julgamento.
Steve Goncalves, pai de Kaylee Goncalves, expressou sua indignação ao saber do acordo, afirmando que ele e outros familiares haviam solicitado que os promotores continuassem buscando a pena capital. "Não queremos negociar. Não estamos interessados nisso", disse Goncalves. Ele ficou surpreso ao receber a notícia do acordo apenas dois dias após uma conversa com os promotores, onde a possibilidade de um acordo não parecia séria.
O acordo permitirá que Kohberger se declare culpado de quatro homicídios em troca da desistência da pena de morte. No entanto, Goncalves e outros familiares criticam a falta de detalhes sobre o crime que poderiam ser revelados em um julgamento. Jeff Kernodle, pai de Xana Kernodle, lamentou a decisão, considerando-a uma "oportunidade perdida" para estabelecer um precedente mais forte sobre a responsabilidade em casos de crimes graves.
Reações das Famílias
Enquanto algumas famílias apoiam o acordo, outras se opõem. Ben Mogen, pai de Madison, afirmou que a aceitação do acordo ajudaria sua família a evitar um julgamento desgastante. Por outro lado, a mãe de Ethan Chapin, Stacy, declarou que sua família comparecerá à audiência em apoio ao acordo.
A audiência para discutir o acordo está marcada para quarta-feira, às 11h, e o juiz Steven Hippler deve questionar Kohberger para garantir que ele compreenda as implicações de aceitar o acordo, incluindo a renúncia ao direito de apelação.
Questões Pendentes
Ainda restam muitas perguntas sobre o caso, como o motivo dos ataques e como Kohberger conseguiu entrar na casa das vítimas sem ser notado. Goncalves e Kernodle esperam que o juiz exija que Kohberger forneça detalhes sobre o crime, que permanecem obscuros. A falta de informações claras sobre os eventos da noite do crime continua a ser uma fonte de angústia para as famílias.
Kohberger foi preso em dezembro de 2022, após uma investigação que incluiu a análise de DNA. O caso permanece em destaque na mídia, e a audiência de quarta-feira pode trazer novos desdobramentos significativos.
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