Política

Entidades se mobilizam para apoiar a revogação do decreto do IOF de Lula

Entidades do setor privado defendem no STF a manutenção da derrubada do decreto que aumentava tributos, alegando violação da Constituição.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista ao podcast 'Mano a Mano', apresentado pelo rapper Mano Brown (Foto: Reprodução)

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Em resposta à derrubada de um decreto que aumentava alíquotas tributárias, o governo Lula decidiu recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). O Congresso Nacional havia aprovado um projeto de decreto legislativo que anulou a iniciativa do Executivo, gerando reações no setor privado.

Entidades como a Confederação Nacional da Indústria, a Confederação Nacional do Transporte e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo acionaram o STF para garantir a manutenção da decisão legislativa. Elas argumentam que a ação do governo extrapolou limites constitucionais e violou a separação de poderes.

As confederações afirmam que, embora o governo tenha a prerrogativa de alterar alíquotas tributárias por meio de decreto, isso deve ocorrer dentro de limites claros. “Os decretos sustados apresentam características inequívocas de desvio de finalidade”, destacam, referindo-se à motivação arrecadatória do governo. Além disso, enfatizam que o decreto de Lula violou a Constituição ao invadir competências do Legislativo.

As entidades ressaltam que a derrubada do decreto não foi motivada por discordâncias políticas, mas sim pelo exercício legítimo do Legislativo em manter o equilíbrio entre os poderes. “O Decreto 12.466/2025 violou a separação de poderes”, afirmam, defendendo que o Legislativo tem o direito de sustar atos normativos que extrapolem o poder regulamentar.

Por fim, as confederações sugerem que os Poderes podem buscar, com a ajuda do STF, uma solução consensual para a controvérsia, visando a preservação da separação de poderes e a estabilidade das normas tributárias.

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