Política

Ex-diretora de presídio na Bahia é acusada de corrupção e romance com preso

Ex diretora do Conjunto Penal de Eunápolis é indiciada por corrupção e facilitação de fuga de detentos, com 17 indiciados no caso.

Ex-diretora de presídio é presa suspeita de facilitar fuga de 16 detentos na Bahia (Foto: Arquivo Pessoal)

Ex-diretora de presídio é presa suspeita de facilitar fuga de 16 detentos na Bahia (Foto: Arquivo Pessoal)

Ouvir a notícia

Ex-diretora de presídio na Bahia é acusada de corrupção e romance com preso - Ex-diretora de presídio na Bahia é acusada de corrupção e romance com preso

0:000:00

A ex-diretora do Conjunto Penal de Eunápolis, Joneuma Silva Neres, foi indiciada por facilitar a fuga de 16 detentos em dezembro de 2022. Quinze deles ainda estão foragidos, enquanto um foi morto em confronto com a polícia. Novas acusações surgiram, incluindo corrupção, envolvimento com facções criminosas e um relacionamento com um interno.

As informações foram reveladas em um processo ao qual a TV Bahia teve acesso exclusivo. Além de Joneuma, 17 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-coordenador de segurança, Wellington Oliveira Sousa, que também está preso. Joneuma, que foi a primeira mulher a dirigir a unidade, é acusada de ter permitido regalias aos detentos, como a entrada irregular de itens como roupas e ventiladores.

Depoimentos indicam que Joneuma mantinha um relacionamento amoroso com Ednaldo Pereira de Souza, conhecido como Dadá, um dos fugitivos e líder de uma facção criminosa. Wellington revelou que a esposa de Dadá tinha acesso ao presídio sem inspeção, com autorização da diretora. Relatos apontam que encontros entre Joneuma e Ednaldo ocorriam em áreas restritas da unidade.

Joneuma, que estava grávida no momento da prisão, teve seu filho prematuro e permanece com ele na cela do Conjunto Penal de Itabuna. Sua irmã e advogada, Jocelma Neres, nega as acusações de relacionamento e expressa preocupação com a situação do bebê no presídio. O advogado Artur Nunes defendeu que algumas regalias eram necessárias para manter a ordem na unidade.

O Ministério Público da Bahia ofereceu denúncia contra os indiciados em março de 2023. As investigações revelaram que a fuga foi planejada com antecedência, com os detentos utilizando uma furadeira para abrir um buraco no teto da cela. A ex-diretora teria recebido R$ 1,5 milhão da facção criminosa, o que é negado por sua defesa. A Secretaria de Administração Penitenciária afirmou que não compactua com privilégios no sistema prisional e que colabora com as investigações.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela