Política

Justiça proíbe tenente-coronel Ivan Blaz de deixar o Rio e suspende porte de arma

Tenente coronel Ivan Souza Blaz é afastado e tem porte de armas suspenso durante investigações por violação de domicílio e constrangimento ilegal.

Tenente-coronel Ivan Blaz, da PM, foi porta-voz da corporação (Foto: Antonio Scorza)

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O tenente-coronel da Polícia Militar Ivan Souza Blaz teve seu porte de armas suspenso e está proibido de deixar o Rio de Janeiro sem autorização judicial. A decisão foi tomada pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, que também afastou Blaz de suas funções na corporação. A medida ocorre em meio a investigações sobre acusações de violação de domicílio e constrangimento ilegal.

A juíza fundamentou sua decisão na denúncia do Ministério Público Militar, que aponta indícios suficientes para a ação penal. Em janeiro, Blaz, então comandante do 2º Batalhão, entrou em um prédio no Flamengo sem autorização judicial, à procura de um suspeito. A operação foi desencadeada após uma denúncia anônima sobre o narcotraficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão.

Detalhes da Operação

Durante a operação, Blaz, à paisana e sem identificação formal, tentou acessar o prédio, mas foi barrado pelo porteiro. Mesmo assim, ele e os policiais que o acompanhavam forçaram a entrada no local. A denúncia relata que, ao entrar, Blaz sacou sua arma e constrangeu o porteiro, obrigando-o a se deitar no chão e a acompanhá-lo em uma busca pelos andares do edifício.

Além do afastamento e da suspensão do porte de armas, o tenente-coronel deverá comparecer trimestralmente à Justiça para justificar suas atividades e não poderá manter contato com vítimas ou testemunhas do caso. Ele também deve entregar suas armas à corporação. Blaz afirmou que ainda não havia recebido a intimação e desconhecia o conteúdo da denúncia.

Consequências e Próximos Passos

A juíza destacou que, embora não houvesse fundamentos para a prisão preventiva, a permanência de Blaz em suas funções poderia prejudicar as investigações. Ele terá dez dias para apresentar sua defesa por escrito. A situação do tenente-coronel levanta questões sobre a conduta de autoridades policiais e o respeito aos direitos civis durante operações de segurança pública.

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