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08 de jul 2025

Universidade de Sevilla remove placa de Franco, mas ignora vítimas da repressão

Universidade de Sevilla toma decisão histórica ao cobrir placa de Franco e promete homenagear vítimas da repressão franquista.

O grupo de professores da Universidade de Sevilla que lutou para que fosse removida uma placa de Franco do reitorado. (Foto: PACO PUENTES)

O grupo de professores da Universidade de Sevilla que lutou para que fosse removida uma placa de Franco do reitorado. (Foto: PACO PUENTES)

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Universidade de Sevilla oculta placa em homenagem a Franco após 60 anos

A Universidade de Sevilla decidiu cobrir uma placa em homenagem ao ditador Francisco Franco, que permaneceu exposta por 60 anos. A medida foi tomada pelo reitor Miguel Ángel Castro, atendendo a solicitações de grupos memorialistas e em conformidade com a legislação de memória histórica que proíbe referências ao regime franquista.

A placa, localizada em um dos pátios do antigo prédio do reitorado, mencionava a presença de Franco na universidade desde 1965. Para muitos, como Juan Valencia, membro de um coletivo memorialista, a inscrição era um lembrete constante da opressão e das restrições impostas pelo regime. Valencia destacou que a manutenção da placa era "indignante" em uma Espanha democrática.

O reitor Castro comprometeu-se a realizar um homenagem às vítimas da repressão franquista antes do final do ano e a criar uma cátedra de memória democrática. A nova placa, que cobre a antiga, não substitui o nome de Franco devido a restrições patrimoniais, mas simboliza um passo importante na busca por justiça histórica.

Movimento memorialista e suas conquistas

Desde 2010, a Assembleia de Familiares e Associações Memorialistas da praça de la Gavidia tem pressionado por mudanças na universidade. O grupo organizou protestos e enviou cartas ao reitor, exigindo a remoção da placa. A nova decisão é vista como um reconhecimento tardio das injustiças cometidas durante o franquismo.

Historiadores, como Alberto Carrillo, estão investigando a repressão na universidade, que afetou cerca de meio milhão de pessoas. Carrillo observa que muitos registros sobre as repressões ainda estão perdidos em arquivos, dificultando a recuperação da memória histórica.

A mudança na Universidade de Sevilla é um reflexo das demandas sociais por reconhecimento e reparação. A expectativa é que a nova comissão de memória ajude a resgatar as histórias de alunos e professores que lutaram pela democracia e enfrentaram a repressão do regime franquista.

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