Eduardo Bolsonaro critica declaração de Lula sobre Trump e diz que não funcionará

Cotado para a presidência em 2026, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) respondeu, na última segunda-feira (7), às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Donald Trump sobre o processo judicial que envolve seu pai, Jair Bolsonaro. Eduardo declarou que o governo atual é "morto" e que pesquisas indicam a liderança de Bolsonaro nas intenções de voto.

Em uma nota oficial, Lula afirmou que o Brasil é um país soberano e não aceitará interferências externas, referindo-se ao post de Trump na rede social Truth Social, que acusou a Justiça brasileira de promover uma "caça às bruxas" contra Bolsonaro. O presidente brasileiro destacou a solidez das instituições e a importância do Estado de Direito.

Durante uma entrevista ao podcast War Room, apresentado por Steve Bannon, Eduardo criticou a narrativa de Lula sobre a interferência estrangeira. Ele afirmou que a situação econômica do país é crítica e que isso não permitirá que Lula construa uma narrativa de união contra um inimigo externo. "Este é um governo morto e não há possibilidade de permanecerem no poder no ano que vem", disse.

Críticas ao Governo Lula

Eduardo também abordou a gestão de Lula, afirmando que a atual administração não está cumprindo as promessas feitas durante a campanha. Ele mencionou que, apesar do passado positivo de Lula, a falta de recursos atualmente está afetando os programas assistencialistas. "A carne está cara", criticou, referindo-se à promessa de trazer de volta o "churrasquinho do final de semana".

A audiência do podcast, majoritariamente americana, acompanhou as declarações de Eduardo, que não contestou Bannon quando este afirmou que as eleições de 2022 foram "roubadas" de Bolsonaro. Trump, em suas redes sociais, reiterou que o verdadeiro julgamento deveria ser feito pelos eleitores brasileiros, pedindo que deixassem Bolsonaro em paz. Jair Bolsonaro expressou sua gratidão pela mensagem do ex-presidente americano.