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08 de jul 2025

Ex-líder de Bangladesh autorizou repressão letal, revela áudio vazado

Sheikh Hasina enfrenta julgamento por crimes contra a humanidade após autorização para uso de força letal em protestos que resultaram em milhares de mortes.

Gravação vazada da conversa telefônica de Sheikh Hasina - Foto: AFP

Gravação vazada da conversa telefônica de Sheikh Hasina - Foto: AFP

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Sheikh Hasina, ex-primeira-ministra de Bangladesh, enfrenta sérias acusações após a divulgação de um áudio que revela sua autorização para o uso de armas letais contra manifestantes. O vazamento, verificado pela BBC, ocorreu em março e mostra Hasina instruindo suas forças de segurança a "atirar" nos protestos que tomaram as ruas em 2022.

Os protestos, que resultaram em até 1.400 mortes, começaram em resposta a políticas de cotas para empregos na administração pública. A situação se intensificou, levando a uma onda de violência sem precedentes desde a guerra de independência de 1971. Em um dos episódios mais sangrentos, em 5 de agosto, a polícia matou pelo menos 52 pessoas em Jatrabari, um bairro de Dhaka.

Julgamento e Implicações

Hasina está sendo julgada em ausência por crimes contra a humanidade em um tribunal especial. O áudio vazado será utilizado como evidência crucial no processo. A Awami League, partido de Hasina, nega qualquer responsabilidade e afirma que as ações foram proporcionais e em boa fé.

A ex-primeira-ministra fugiu para a Índia e a possibilidade de sua extradição ainda é incerta. O tribunal internacional já indiciou 203 indivíduos, incluindo ex-oficiais do governo e da polícia, por envolvimento nas mortes de manifestantes.

Reações e Consequências

A ONU também investiga as ações do governo de Hasina, alegando que podem constituir crimes contra a humanidade. Um porta-voz da Awami League afirmou que as decisões tomadas foram para minimizar perdas de vidas. Desde a queda de Hasina, o país é governado por um governo interino liderado pelo prêmio Nobel Muhammad Yunus, que se prepara para as próximas eleições nacionais.

A situação política em Bangladesh continua tensa, com incertezas sobre a participação da Awami League nas eleições futuras.

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