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10 de jul 2025

Cientistas analisam a natureza corrupta do ser humano e suas implicações sociais

Neurociência revela como poder e ambiente institucional afetam decisões corruptas e propõem estratégias para combater a corrupção.

A neurociência começou a explorar como o poder político e o contexto institucional influenciam a atividade cerebral associada a decisões corruptas ou imorais. (Foto: Getty Images)

A neurociência começou a explorar como o poder político e o contexto institucional influenciam a atividade cerebral associada a decisões corruptas ou imorais. (Foto: Getty Images)

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A corrupção continua a ser um dos maiores desafios enfrentados pelas sociedades democráticas, comprometendo a moralidade e a legalidade no exercício do poder. A neurociência está começando a desvendar como o poder e o contexto institucional influenciam decisões corruptas, revelando que a tentação de corrupção envolve sistemas cerebrais que regulam recompensa e autocontrole.

Pesquisas indicam que a tentação de adotar comportamentos corruptos gera um conflito interno entre dever e ação. Em um cérebro saudável, fatores dissuasores, como o medo de punição, deveriam combater os estímulos que incentivam a corrupção. No entanto, a ativação dos circuitos de recompensa pode enfraquecer esses mecanismos, levando à repetição de ações corruptas.

Influência do Ambiente

O ambiente social desempenha um papel crucial na normalização da corrupção. Quando práticas corruptas são comuns, a pressão social pode levar indivíduos a adotar comportamentos que contradizem seus princípios éticos. Experimentos demonstram que a conformidade social pode influenciar decisões, mesmo quando a resposta correta é evidente. Assim, em contextos que toleram a corrupção, a dessensibilização pode ocorrer, diminuindo a percepção do perigo e silenciando o alerta moral.

Prevenção e Controle

Para combater a corrupção, é essencial transformar o contexto social em que as decisões são tomadas. A falta de prestação de contas e a permissividade institucional podem normalizar comportamentos corruptos. A racionalização de condutas inadequadas pode levar à percepção de que ações corruptas são necessárias ou menos graves. A neurociência sugere que fortalecer normas éticas e redes de controle pode ajudar a restaurar os mecanismos que inibem a corrupção.

Além disso, a pesquisa indica que a falta de empatia em posições de poder pode distorcer a avaliação ética das ações. O poder prolongado tende a reforçar a atenção em objetivos pessoais, enfraquecendo as redes neurais de autocontrole. Portanto, implementar formas eficazes de reprovação social é vital para a construção de uma sociedade mais justa e ética.

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