10 de jul 2025
MP denuncia sobrinho-neto de Dilma Rousseff por incitação ao crime após queixa
Vereador Pedro Rousseff enfrenta denúncia por incitação ao crime após declaração sobre Nikolas Ferreira, enquanto a disputa judicial se intensifica.

Vereador de BH Pedro Rousseff (PT), à esquerda, e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG): conflito nos tribunais (Foto: Montagem com fotos de Cláudio Rabelo/CMBH e Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)
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O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) denunciou o vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT) por "incitar crime". A denúncia foi motivada por uma declaração do vereador, que mencionou dar uma "cadeirada" no deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). O caso está em tramitação judicial e gerou polêmica.
Durante uma entrevista sobre sua eleição, Pedro Rousseff, sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou que atuaria de forma "firme e corajosa" na Câmara e fez alusão à cadeirada sofrida por outro candidato em um debate. A promotora Larissa Souto Maior de Oliveira argumentou que a fala do vereador buscou incitar agressões físicas contra membros do PL, incluindo Nikolas Ferreira.
A defesa de Nikolas Ferreira, que já havia solicitado que Pedro fosse denunciado por "ameaça", não teve sucesso. O MP considerou a conduta de menor potencial ofensivo, com pena máxima de seis meses de detenção. Em junho, o MP sugeriu um acordo com prestação de serviços comunitários, mas o vereador recusou.
Assédio Jurídico
Pedro Rousseff se declarou vítima de "assédio jurídico" por parte de Nikolas, que já moveu cinco processos contra ele. O vereador afirmou que o deputado está utilizando o Judiciário para intimidá-lo. A defesa de Nikolas argumentou que a declaração de Pedro ultrapassou a liberdade de expressão, configurando uma ameaça.
Além disso, o MP Eleitoral também pediu a suspensão dos direitos políticos de Nikolas Ferreira por difamação durante a última campanha eleitoral. O deputado e seu aliado, Bruno Engler (PL), foram acusados de divulgar informações falsas sobre o então prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. O caso continua a gerar desdobramentos no cenário político mineiro.
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