28 de mai 2025
Cerca de 30% dos americanos consultam astrologia, apesar da proibição bíblica
Cresce a crença em astrologia entre cristãos americanos, apesar de proibições bíblicas. Estudo revela busca por espiritualidade personalizada.
Foto: Reprodução
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Mais de um quarto dos cristãos americanos acredita na influência da astrologia, apesar das proibições bíblicas. Um estudo do Pew Research Center, realizado no outono de dois mil e vinte e quatro, revelou que cerca de 27% dos americanos religiosos acreditam que os astros afetam o destino humano. A pesquisa entrevistou uma amostra representativa de 9.593 adultos nos Estados Unidos.
Aproximadamente 30% dos adultos afirmaram consultar práticas esotéricas, como horóscopos e videntes, pelo menos uma vez ao ano. A maioria dos entrevistados declarou que essas consultas são feitas por diversão, e poucos baseiam decisões importantes em tais práticas. A crença na astrologia é semelhante entre religiosos e não religiosos, com 28% dos não religiosos também acreditando na prática.
Diferenças entre grupos religiosos
Os dados mostram que protestantes negros e católicos hispânicos são mais propensos a acreditar na astrologia em comparação com evangélicos brancos. Cerca de um terço dos protestantes negros e católicos hispânicos compartilham essa crença, assim como aqueles que se identificam como "nada em particular". Em contrapartida, evangélicos brancos, ateus, judeus americanos e agnósticos demonstram menor propensão a acreditar na astrologia.
O ministério de apologética cristã Got Questions considera essa crença uma "crença falsa". O ministério cita passagens bíblicas que proíbem a astrologia, como Deuteronômio 18:10-14, e menciona que a adoração às estrelas levou ao julgamento divino em várias ocasiões na história de Israel.
A busca por espiritualidade personalizada
Estudos recentes, como "Breaking Free of the Iron Cage: The Individualization of American Religion", indicam que um número crescente de americanos está abandonando a religião organizada em busca de uma espiritualidade mais personalizada. Pesquisadores acompanharam 1.348 indivíduos nascidos no final da década de mil novecentos e oitenta, analisando como jovens adultos conciliam a religião institucional com a busca por autenticidade pessoal.
Os pesquisadores afirmam que as pessoas estão se libertando de estruturas religiosas tradicionais em favor de expressões mais dinâmicas e sincréticas. Essa mudança reflete uma tendência de rejeição às construções religiosas sistematizadas, em busca de uma espiritualidade que integre diferentes tradições.
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