Política

16 de jul 2025

Inimigos de Marcola no PCC: conheça Tiriça, Andinho e Vida Loka

Racha no PCC resulta na expulsão de Tiriça e aliados, que agora enfrentam ameaças de morte e instabilidade interna na facção.

Marcola (primeiro na fileira de cima), Tiriça, Vida Loka e Andinho; antigos parceiros do traficante, hoje seus arqui-inimigos (Foto: Reprodução)

Marcola (primeiro na fileira de cima), Tiriça, Vida Loka e Andinho; antigos parceiros do traficante, hoje seus arqui-inimigos (Foto: Reprodução)

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Roberto Soriano, conhecido como Tiriça, foi condenado a 80 anos de prisão por crimes como o roubo de 61 kg de ouro em Brasília e o assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo. Recentemente, um racha interno no Primeiro Comando da Capital (PCC) veio à tona, com Tiriça e ex-aliados de Marcola acusando-o de fraqueza e delação. Eles foram expulsos da facção e jurados de morte.

Os depoimentos que resultaram na condenação de Tiriça por envolvimento na morte do agente penitenciário Alex Belarmino, em 2016, revelaram tensões na liderança do PCC. Durante o julgamento, líderes da facção criticaram Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, que é visto como o chefe máximo da organização. Tiriça, junto com Abel Pacheco (Vida Loka) e Wanderson Nilton de Paula Lima (Andinho), acusou Marcola de ser um "cagueta", ou delator.

O assassinato de Melissa, ocorrido em maio de 2017, foi um ponto crucial para o racha. Marcola descreveu Tiriça como psicopata em um áudio vazado, que foi utilizado no júri. A cúpula do PCC analisou a gravação e decidiu que Marcola não errou, enquanto Tiriça, Vida Loka e Andinho foram considerados traidores.

Conflitos e Consequências

A situação se agravou quando, no último dia 9, o cunhado de Tiriça, Edmilson de Menezes, foi morto em um atropelamento durante uma romaria. Andinho, conhecido como "o sequestrador", possui uma das maiores penas do Brasil, com 705 anos de condenação. Ele é associado a diversos crimes, incluindo sequestros e atentados.

Vida Loka, que já foi considerado o número dois do PCC, também enfrenta uma longa lista de condenações, totalizando 47 anos de prisão. Apesar de suas declarações de não pertencer ao PCC, sua trajetória criminal é marcada por envolvimentos diretos com a facção.

O racha no PCC reflete a fragilidade das alianças dentro da facção, que enfrenta um momento de instabilidade. As disputas internas podem ter consequências graves, não apenas para os envolvidos, mas para a estrutura da organização criminosa como um todo.

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