08 de abr 2025
Kathleen Hicks reflete sobre desafios e inovações na defesa dos EUA após saída do Pentágono
Kathleen Hicks, ex deputada do secretário de defesa dos EUA, alerta sobre a estagnação na defesa e destaca a importância da tecnologia, como a IA, na modernização militar.
Deputada Secretária de Defesa Kathleen Hicks no púlpito do Pentágono (Foto: Alex Brandon/AP)
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Kathleen Hicks, ex-deputada do secretário de defesa dos Estados Unidos, expressou preocupações sobre a estagnação do progresso no setor de defesa sob novas administrações. Em uma entrevista, ela destacou a importância da iniciativa Replicator, que visa a rápida implementação de sistemas autônomos de baixo custo, como drones. Hicks, que foi a mulher mais graduada na história do Pentágono, observou que a transformação do setor militar americano é crucial em um cenário de crescente competição geopolítica, especialmente com a ascensão da China.
Hicks descreveu a China como um “desafiante rápido e talentoso”, enfatizando que o país tem se destacado em áreas como capacidade marítima e tecnologia de mísseis. Apesar de reconhecer os avanços tecnológicos da China, ela acredita que os Estados Unidos ainda mantêm uma vantagem estratégica devido ao seu sistema de livre mercado e inovação. No entanto, ela alertou que a superioridade em manufatura, especialmente em drones, representa um grande desafio para a defesa americana.
A iniciativa Replicator foi projetada para acelerar não apenas a produção, mas também a integração de sistemas, superando as dificuldades tradicionais do setor de defesa. Hicks afirmou que a abordagem atual busca quebrar silos e promover um modelo de aquisição mais ágil, permitindo que hardware, software e políticas sejam desenvolvidos simultaneamente. Essa mudança cultural é vista como essencial para responder rapidamente às necessidades de defesa.
A ex-deputada também abordou a importância da inteligência artificial (IA) na defesa nacional, destacando que a futura guerra dependerá de velocidade e precisão nas decisões. Ela mencionou que a IA pode melhorar a eficácia militar e reduzir o número de vítimas civis. Hicks ressaltou a necessidade de um uso responsável da tecnologia, afirmando que a segurança deve ser uma prioridade em qualquer aplicação de IA no contexto militar.
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