Política

Trump é criticado por economista que aponta falhas na guerra comercial dos EUA

Jeffrey Sachs critica a guerra comercial de Trump e destaca o papel do Brasil na agenda ambiental, enfatizando a necessidade de ética e cooperação global.

O economista Jeffrey Sachs, diretor do Centro para Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia (Foto: Leo Martins)

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Jeffrey Sachs critica a guerra comercial dos EUA com a China e destaca o papel do Brasil na agenda ambiental

O economista Jeffrey Sachs afirmou que as justificativas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a guerra comercial com a China são “economicamente analfabetas”. Durante uma palestra na PUC-Rio, Sachs destacou que a trégua de 90 dias entre os dois países pode se tornar permanente, pois Trump confia na memória curta do povo americano.

Sachs criticou as tarifas impostas por Trump, afirmando que elas são resultado de uma “política de one-man show”. Ele ressaltou que a desigualdade de renda nos EUA está crescendo, em parte devido à combinação de interesses de bilionários da tecnologia e uma ideologia libertária. O economista enfatizou que o combate à pobreza e à concentração de riqueza requer uma abordagem ética e uma visão ideológica.

O papel do Brasil na agenda ambiental

Sachs também abordou a importância do Brasil na agenda ambiental, especialmente como anfitrião da COP30. Ele destacou que o Brasil, junto com o México, é uma das maiores economias da América Latina e abriga a maior biodiversidade do planeta. No entanto, ele alertou que a proteção ambiental enfrenta divisões internas no país.

O economista observou que a COP30 representa uma oportunidade para o mundo reafirmar seu compromisso com o clima, mesmo com a retirada dos EUA do Acordo de Paris. “Lamentamos sua saída temporária, mas não vamos desacelerar por causa do erro de vocês,” afirmou Sachs, referindo-se à postura dos EUA.

Desafios da desigualdade e novas tecnologias

Sachs também discutiu o aumento da desigualdade global, que se intensificou com o surgimento de novas tecnologias, como a inteligência artificial. Ele alertou que, sem uma visão política que beneficie a todos, essas inovações podem aprofundar ainda mais a desigualdade. O economista defendeu que a educação de qualidade e a infraestrutura adequada são essenciais para reduzir as disparidades.

Por fim, Sachs criticou a ideologia libertária que permeia a política americana, afirmando que “é uma ideia cruel” que desresponsabiliza os ricos. Ele concluiu que é necessário criar uma sociedade onde todos se sintam responsáveis uns pelos outros, enfatizando a importância de uma orientação ética nas políticas públicas.

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