21 de abr 2025
Trump e Bolsonaro: a fusão da política com profecias evangélicas e a visão da América Latina
Trump e Bolsonaro atraem evangélicos ao misturar política e profecias bíblicas, enquanto desprezam a América Latina como irrelevante.
Melania e Donald Trump na Igreja St John, em Washington (Foto: Anna Moneymaker / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
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Trump e Bolsonaro: a política alinhada a profecias evangélicas
Uma análise revela a convergência entre as políticas de Donald Trump e Jair Bolsonaro com interpretações proféticas evangélicas, especialmente após a transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém. A decisão foi vista como um passo para o cumprimento de profecias bíblicas.
Visão de mundo e a "doença" americana
Trump e seus aliados demonstram desprezo pela América Latina, considerando-a irrelevante para os interesses dos EUA. Essa postura reflete uma visão colonial e insegura, enquanto o sociólogo Mark Lilla descreve a “alma americana” como doente, em um contexto de crescente pressão interna.
Profecias e política de governo
A proximidade com os evangélicos foi estratégica para ambos os líderes. Eles perceberam que a concretização de profecias bíblicas poderia fortalecer seu apoio. Evangélicos acreditam na volta de Cristo, condicionada a eventos como o retorno dos judeus à Terra Prometida e conflitos envolvendo Israel.
A Bíblia Scofield e o arrebatamento da igreja
A interpretação profética da Bíblia Scofield, popular entre evangélicos, previa o arrebatamento da igreja, um período de tribulação global e a volta de Cristo para reinar a partir de Jerusalém. Trump buscou alinhar sua política a essas profecias, abrindo caminho para a volta de Cristo.
Paralelos com o nazismo e a busca por bodes expiatórios
A situação atual nos EUA lembra o período que antecedeu a ascensão do nazismo na Alemanha. A busca por bodes expiatórios, antes direcionada a judeus, homossexuais e ciganos, agora se volta para estrangeiros e minorias.
A América Latina como "quintal" dos EUA
Trump afirmou que os países sul-americanos não são importantes para os EUA. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, chegou a declarar que a América Latina é um “quintal” que precisa ser “liberado” da influência chinesa, demonstrando um olhar de superioridade.
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