24 de abr 2025
Crescem ameaças a líderes cristãos na Nigéria após depoimentos sobre perseguição religiosa
Crescem as ameaças a líderes cristãos na Nigéria após depoimentos sobre violência religiosa. O governo nega, mas a opressão persiste.
Foto: Reprodução
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A violência contra comunidades cristãs na Nigéria tem gerado crescente preocupação, especialmente após ameaças direcionadas a dois líderes religiosos. Wilfred Anagbe e Remegius Ihulya receberam avisos anônimos após testemunharem sobre os assassinatos em massa de cristãos no Congresso dos Estados Unidos.
Os ataques a comunidades cristãs aumentaram antes da Páscoa, com Anagbe sendo alertado pelo Ministério das Relações Exteriores da Nigéria para “tomar cuidado com suas palavras”. Ihulya também recebeu uma mensagem indicando a possibilidade de um mandado de prisão contra ele. A origem dessas ameaças permanece desconhecida.
O Ministério das Relações Exteriores da Nigéria defendeu-se, alegando que os testemunhos dos líderes cristãos distorcem a realidade. A pasta reconheceu, no entanto, que a liberdade de expressão é um direito garantido pela Constituição nigeriana, mesmo que discorde das declarações feitas.
A situação das comunidades cristãs é alarmante, com casos recorrentes de sequestros, como os de Chibok e Leah Sharibu, e ataques que resultam em milhares de mortos e deslocados. Aqueles que se manifestam contra essa realidade, como Deborah Samuel e Rhoda Jatau, frequentemente enfrentam graves consequências, incluindo a morte.
Apesar dos desafios, os cristãos na Nigéria celebraram uma recente decisão do tribunal regional da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, que declarou as leis de blasfêmia do país como ilegais. Essas leis eram frequentemente utilizadas para justificar execuções em massa no norte da Nigéria.
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