30 de abr 2025
Zelensky nega repressão religiosa e critica vínculos da Igreja Ortodoxa Russa com Moscou
Zelensky reconhece repressão a líderes religiosos com laços russos, mas nega violação da liberdade religiosa na Ucrânia. A guerra continua a moldar o cenário religioso.
Foto: Reprodução
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reconheceu em entrevista que seu governo reprimiu líderes e igrejas cristãs com vínculos com a Rússia, mas negou que isso constitua uma violação da liberdade religiosa. A declaração foi feita ao comentarista Ben Shapiro, em Kiev, e surge em meio a alegações de repressão à Igreja Ortodoxa Russa.
Zelensky afirmou que a Ucrânia não pode permitir que a KGB russa controle instituições religiosas no país. Ele defendeu a proibição de organizações religiosas ligadas a Moscou, citando a influência negativa que essas entidades podem ter. "A igreja de Moscou é apenas mais uma agência da KGB", declarou o presidente.
Durante a entrevista, Zelensky se reuniu com líderes de várias denominações cristãs, discutindo a assistência espiritual a refugiados. Ele enfatizou que a Ucrânia possui um dos maiores conselhos de igrejas da Europa, com diversas religiões unidas. O presidente também afirmou que "ninguém fechou nada nem ninguém", mas que a presença da KGB na igreja é inaceitável.
Reações e Controvérsias
Relatos indicam que a repressão à Igreja Ortodoxa Russa tem aumentado, com críticas de que o governo busca apoio popular por meio da promoção de uma igreja autocéfala. O advogado Bob Amsterdam, que representa a Igreja Ortodoxa Ucraniana, alegou que o governo está envolvido em uma campanha de assédio e intimidação contra clérigos.
A UCCRO (Conselho Ucraniano de Igrejas e Organizações Religiosas) apoiou a proibição de igrejas russas, afirmando que essas instituições se tornaram cúmplices dos crimes da invasão russa. Em resposta, a UCCRO declarou que a iniciativa legislativa de Zelensky tem amplo apoio político e público.
A situação continua a gerar debates sobre a liberdade religiosa na Ucrânia, com vozes críticas apontando que a repressão pode ser excessiva. A discussão sobre a relação entre religião e política se intensifica à medida que a guerra avança, refletindo as complexidades do conflito entre Rússia e Ucrânia.
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