10 de mai 2025
Irã nega envio de lançadores de mísseis à Rússia e reafirma programa nuclear ativo
Irã nega envio de lançadores de mísseis à Rússia e reafirma compromisso com seu programa nuclear, em meio a tensões internacionais.
Acordo nuclear Irã EUA (Foto: Dado Ruvic/REUTERS)
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O Irã negou planos de enviar lançadores de mísseis balísticos Fath-360 à Rússia, em resposta a alegações de autoridades ocidentais. Teerã reafirmou seu compromisso com seu programa nuclear e a defesa de seus "direitos nucleares".
Autoridades de segurança ocidentais afirmaram que o Irã estaria se preparando para entregar os lançadores, que poderiam ser usados para atacar alvos ucranianos. A entrega dos lançadores seguiria a um envio anterior de mísseis balísticos, realizado no ano passado por navios de bandeira russa. Nove embarcações sancionadas foram mencionadas como parte do transporte.
Caso a entrega se concretize, isso reforçaria a ofensiva militar russa na Ucrânia e indicaria um aprofundamento nas relações de defesa entre Moscou e Teerã. O Fath-360, com alcance de 120 quilômetros, representa uma ameaça significativa nas áreas próximas à linha de combate.
Teerã rejeitou as acusações, classificando-as como "infundadas". A missão iraniana na Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que o país não fornece apoio militar a nenhum dos lados do conflito. Em abril, o general americano Christopher Cavoli declarou que o Irã já havia fornecido mais de quatrocentos mísseis balísticos à Rússia, embora não haja confirmação de que o Fath-360 esteja entre eles.
Programa Nuclear
O Irã também está sob os holofotes devido ao seu programa nuclear. O ministro das Relações Exteriores, Abbas Araqchi, afirmou que o país não abrirá mão de seus "direitos nucleares". A declaração ocorreu antes de novas negociações indiretas com os Estados Unidos, programadas para acontecer em Omã.
Teerã defende o uso pacífico da energia nuclear e nega a busca por armas atômicas. O programa nuclear foi acelerado após os Estados Unidos abandonarem o acordo nuclear de 2015 em 2018. Países ocidentais alegam que o programa tem fins militares, enquanto o Irã insiste que suas atividades são civis e respeitam o Tratado de Não Proliferação Nuclear.
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