15 de mai 2025
Lula e Xi Jinping firmam acordos bilionários e defendem multilateralismo em Pequim
Tensão diplomática marca visita de Lula à China após Janja criticar TikTok em jantar com Xi Jinping, gerando desconforto e vazamentos.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante coletiva de imprensa em Pequim (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou irritação com o vazamento de uma conversa entre ele, a primeira-dama Janja da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, durante um jantar em Pequim. O episódio ocorreu na terça-feira, 13 de maio, e envolveu comentários de Janja sobre os efeitos nocivos do TikTok, que, segundo ela, favorece a extrema-direita no Brasil. Lula afirmou que foi ele quem levantou o tema e que Janja apenas pediu a palavra para contextualizar a situação.
Lula criticou a própria delegação brasileira pelo vazamento da conversa, que ele considerou "muito confidencial e pessoal". Ele questionou como a informação chegou à imprensa, sugerindo que alguém da comitiva deveria ter pedido para sair se estivesse incomodado. O presidente também defendeu a intervenção de Janja, afirmando que ela não é uma "cidadã de segunda classe" e entende mais de redes digitais do que ele.
O encontro gerou desconforto entre os diplomatas chineses, que interpretaram a fala de Janja como uma quebra de protocolo. Apesar disso, Lula e Xi Jinping concordaram que o Brasil tem o direito de regulamentar as redes sociais. O presidente chinês se comprometeu a enviar um especialista para discutir a questão digital no Brasil.
O episódio provocou reações diversas no Brasil, com críticas da oposição e especulações sobre o responsável pelo vazamento. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi apontado como um dos principais suspeitos, embora ele tenha negado qualquer envolvimento. A situação levanta questões sobre a dinâmica interna do governo e a relação com a China, que é vista como um parceiro estratégico para o Brasil.
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