24 de mai 2025
China intensifica controle sobre cristãos e restringe práticas religiosas no país
Cristãos na China enfrentam repressão contínua, com igrejas obrigadas a se registrar e operar sob controle estatal.
Foto de abril de 2018 mostra o então papa Francisco encontrando um grupo de fiéis da China ao final de sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro, no Vaticano. (Foto: Gregorio Borgia/AP)
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Desde a ascensão do Partido Comunista da China em mil novecentos e quarenta e nove, a relação entre cristãos e autoridades tem sido marcada por tensões e hostilidade. O governo, sob a liderança de Mao Tsé-tung, implementou uma série de medidas para controlar e reprimir a prática religiosa, considerando o cristianismo uma influência estrangeira indesejada.
Atualmente, as igrejas cristãs na China enfrentam a exigência de registro e supervisão estatal. Para operar legalmente, devem se registrar junto à Administração Estatal para Assuntos Religiosos, que faz parte do Departamento de Trabalho da Frente Unida do Partido Comunista. Essa regulamentação reflete a continuidade da hostilidade governamental em relação à religião.
Após a morte de Mao, algumas igrejas foram reabertas, mas sempre sob a condição de estarem vinculadas a associações cristãs oficiais. Isso resultou na criação de duas associações que controlam a prática cristã no país. A Revolução Cultural, nos anos sessenta, havia desmantelado as entidades religiosas, e as práticas públicas foram proibidas até a morte do líder.
O cenário atual revela que, mesmo com a reabertura, o controle permanece rigoroso. As igrejas que não se registram enfrentam repressão e podem ser fechadas. A situação dos cristãos na China continua a ser um tema de preocupação internacional, com relatos de perseguições e restrições severas à liberdade religiosa.
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