Política

Romeu Zema planeja candidatura à presidência, mas enfrenta ceticismo de aliados

Governador de Minas, Romeu Zema, mira a presidência em 2026, mas aliados de Bolsonaro veem sua candidatura como improvável.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante solenidade na Assembleia Legislativa mineira. (Foto: Elizabete Guimarães/Divulgação/ALMG)

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, planeja se candidatar à presidência da República em 2026. A intenção de Zema foi recebida com indiferença por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que consideram sua influência restrita a Minas Gerais.

Aliados de Bolsonaro afirmam que Zema não representa uma ameaça, já que sua vitória em 2018 se deu em um contexto favorável e sua reeleição em 2022 ocorreu em uma onda bolsonarista. Um aliado destacou que, na campanha do segundo turno, Zema não demonstrou empenho, resultando na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva em Minas.

Estratégia de Campanha

Zema pretende iniciar uma série de viagens pelo Brasil em setembro, com um discurso focado em segurança pública, combate à inflação, corrupção, austeridade e valores cristãos. Ele não espera apoio de Bolsonaro, e seus aliados reconhecem que sua candidatura é vista como remota devido à fragilidade do Novo no cenário eleitoral.

O partido possui apenas cinco deputados, um senador e dezenove prefeitos em todo o Brasil, com um fundo eleitoral de R$ 37,1 milhões para as eleições de 2024. Em comparação, o PL de Bolsonaro teve R$ 886,8 milhões e o PT de Lula, R$ 619,8 milhões.

Desafios e Perspectivas

Aliados de Zema argumentam que ele possui qualidades para liderar uma candidatura unificada da direita, especialmente em um cenário onde Bolsonaro pode estar inelegível até 2030. No entanto, interlocutores de Bolsonaro afirmam que a polarização política continuará a dominar as eleições de 2026, o que pode ser desfavorável para Zema.

A avaliação é que sua candidatura pode seguir um caminho semelhante ao do governador Ronaldo Caiado, que tenta se firmar como candidato da direita, mas enfrenta dificuldades para expandir seu apoio além de Goiás. A divisão da direita é vista como uma oportunidade para Lula, que pode se beneficiar da fragmentação do eleitorado.

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