Política

Senadores do PT enfrentam críticas após aprovação do Dia de Celebração da Amizade Brasil-Israel

Críticas internas no PT marcam aprovação do Dia de Celebração da Amizade Brasil Israel, em meio ao conflito em Gaza e reações de indignação.

O senador Humberto Costa (PT-PE) comandou a sessão do plenário do Senado na terça-feira da semana passada. (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

O senador Humberto Costa (PT-PE) comandou a sessão do plenário do Senado na terça-feira da semana passada. (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

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A aprovação do projeto de lei que institui o Dia de Celebração da Amizade Brasil-Israel no Senado gerou controvérsia. A proposta, apresentada em dois mil e treze, foi aprovada na Câmara em dois mil e dezenove e tramitou quase seis anos no Senado. A votação ocorreu na terça-feira da semana passada, sob a presidência de Humberto Costa, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).

O projeto foi aprovado em uma votação simbólica rápida, com o parecer favorável de Carlos Viana, líder da bancada evangélica. A data comemorativa será celebrada anualmente em doze de abril, em referência à instalação da representação diplomática brasileira em Israel, em mil novecentos e cinquenta e um. Viana expressou satisfação com a aprovação, destacando a importância da relação entre as duas nações.

Críticas Internas e Reações

A aprovação gerou críticas internas no PT e entre a esquerda, especialmente devido ao contexto do conflito em Gaza. O silêncio dos senadores petistas foi classificado como "covardia" nas redes sociais. Uma imagem gerada por Inteligência Artificial, mostrando parlamentares abraçados a Benjamin Netanyahu, circulou entre defensores da causa palestina.

A vereadora de Campinas, Guida Calixto, do PT, divulgou uma carta aberta expressando sua "profunda preocupação e indignação" com o apoio ao projeto. Ela afirmou que, em um momento de "genocídio" contra o povo palestino, tal posicionamento é "moral e politicamente inaceitável".

Contexto Histórico

Curiosamente, o projeto foi originalmente apresentado pelo governo de Dilma Rousseff. O então chanceler, Antonio Patriota, considerou a proposta de "grande mérito". Desde sua apresentação, o cenário político e social mudou, refletindo as tensões atuais entre Israel e Palestina. O projeto agora aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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